Dúvidas Frequentes

O que deve ser feito se uma criança tiver uma lesão ocular?

Se houver uma lesão ocular química, a irrigação imediata com água é importantíssima. Lave os olhos com qualquer fonte de água disponível por pelo menos 10-15 minutos. Após, leve imediatamente a um atendimento de emergência oftalmológico.

Se um objeto afiado penetrou no olho (como um prego), não o retire, mas transporte a criança para um centro de emergência oftalmológica o mais rápido possível. Outras lesões contundentes ou afiadas devem ser examinadas por um oftalmologista, uma vez que a natureza grave da lesão pode não ser prontamente aparente.

O  uso de eletrônicos em excesso pode causar cansaço visual, lacrimejamento e olho seco. O esforço acomodativo para perto por um grande período também pode induzir à miopia. Quanto menor a tela, maior o esforço. Por isto, recomenda-se cautela. O  ideal é fazer uso  destes dispositivos por uma hora e depois descansar com atividades de visão para longe como passear e brincar ao ar livre.

Os colírios dilatadores contêm medicação para aumentar (dilatar) a pupila do olho. Existem dois tipos de gotas: um tipo estimula a contração dos músculos que aumentam a pupila (como a fenilefrina); o outro tipo relaxa os músculos que reduzem a pupila e também relaxa o músculo que foca a lente do olho (como o ciclopentolato). Estes dois tipos de medicamentos são frequentemente utilizados

Uma pupila grande permite que o médico examine o interior do olho para diagnosticar e tratar doenças oculares. Além disso, relaxar os músculos de foco do olho permite uma medida mais precisa do erro de refração (necessidade de óculos) em crianças. Além disto, os colírios dilatadores podem ser usados para tratar doenças ou condições oculares, como ambliopia, inflamação ou miopia progressiva.

A dilatação pupilar provocada pelos colírios ​​para exame dos olhos geralmente dura de 4 a 24 horas, dependendo do tipo de medicação e da resposta individual de cada paciente. A dilatação pupilar tende a durar mais nas pessoas com olhos mais claros e, ocasionalmente, os olhos de uma criança podem permanecer dilatados por mais de 24 horas. Alguns colírios ocasionalmente são usadas para tratar certas doenças oculares, como ambliopia e inflamação no olho. Estas colírios de uso terapêutico como a atropina podem ter uma duração de ação mais longa, de até mesmo até 2 semanas.

Sensibilidade à luz e visão embaçada (especialmente para tarefas próximas) podem ser notadas. Ambos os efeitos secundários desaparecem gradualmente. Os óculos solares podem ser úteis após o exame oftalmológico. As crianças podem retornar à escola, mas os professores devem estar atentos a uma visão turva durante a leitura. As reações alérgicas são raras com os colírios usados para exame, mas incluem inchaço palpebral e olhos vermelhos. Os efeitos secundários da atropina (que tem uma duração de ação mais longa) incluem febre, boca seca, rubor da face e taquicardia.

O oftalmologista pode detectar a necessidade de óculos através de um exame oftalmológico completo. Normalmente, as pupilas são dilatadas para relaxar o músculo responsável pelo foco da imagem, de modo que uma medida precisa do grau da criança possa ser obtida. Ao usar um instrumento especial, chamado retinoscópio, o seu médico pode determinar o grau de forma correta. O oftalmologista então aconselha os pais se há necessidade de óculos ou se a condição pode ser somente monitorada.

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Primeiros Socorros

O que fazer quando a criança coloca perfume, álcool, acetona, areia ou outro produto nos olhos?

Primeiros socorros – Se cair alguma coisa no olho, o ideal é lavar imediatamente com bastante água. Se tiver soro fisiológico disponível,  é ainda melhor. O mais importante é a rapidez com que vai se lavar o olho. Caso o desconforto permaneça, é indicado procurar um serviço de emergência oftalmológica.

Vale lembrar que devemos evitar coçar o olho, pois um pequeno grão de areia na mão, por exemplo, pode arranhar a córnea, causando alguma erosão no olho.

A criança pode coçar o olho?

Coçar o olho pode ser perigoso! As crianças que tem atopia ou alergia e coçam muito o olho podem induzir à doenças da córnea como ceratocone. O ideal é procurar um oftalmologista para fazer um tratamento adequado e evitar este tipo de desconforto.

Este hábito causa cansaço visual porque o olho tem que ficar parado enquanto o veículo está em movimento. A retina central fica focando um ponto fixo e a visão periférica se movimentando, causando confusão cerebral e esforço visual. Procure não ler textos com letras pequenas ou muito longos. Vale lembrar que além do desconforto visual, a pessoa pode sentir enjoos. Entretanto, não há indícios que a leitura no carro cause alguma lesão ocular.

Ler no escuro causa esforço visual e cansaço, podendo induzir à miopia. Evite ler textos longos e por muito tempo em ambientes com pouca iluminação.

A cor dos olhos é uma herança genética, tem influência dos pais e dos avós. Porém,  a cor do nascimento nem sempre se mantém. Normalmente, os bebês nascem com a íris azulada ou acinzentada, mas ela se modifica com o passar do tempo. A cor definitiva, em geral, se estabelece até o primeiro ano de vida.

Esta etapa de escolha dos óculos infantil pode ser difícil porque existem poucas lojas e modelos no mercado. O ideal é que a criança vá junto e experimente a armação. É importante que os óculos sejam confortáveis e não machuquem o nariz, nem as orelhas. Recomenda-se que os óculos sejam feitos com um material flexível, preferencialmente de silicone. Já para os bebês, orienta-se a escolha de modelos mais curvos para prender atrás da orelha ou com elástico para fixar atrás da cabeça. É importante que sejam lentes que não quebrem ou lasquem. Os principais materiais indicados são o policarbonato ou as trivex que são resistentes e evitam o risco de quebrar e machucar os olhos da criança.

O estrabismo no recém-nascido é comum. Como a acuidade visual do recém-nascido é baixa e a bebê vê apenas vultos, os olhos podem não ficar  alinhados. Essa condição melhora com o passar do tempo e com o desenvolvimento da acuidade visual da criança. Normalmente, este estrabismo acontece até o quarto mês de vida dos bebês a termo. Esse tipo de estrabismo não é fixo, em alguns momentos os olhos podem estar retos e em outros, desviar. Se não passar depois dos quatro meses, o caso deve ser encaminhado para avaliação oftalmológica porque, normalmente, é um estrabismo patológico e precisa de tratamento. Se o estrabismo for fixo desde o primeiro dia de vida, já é considerado patológico.

Os pais  perguntam muito sobre quando ir ao oftalmopediatra. Vale lembra que o primeiro exame oftalmológico deve ser realizado ainda no berçário pelo pediatra com o chamado Teste do Olhinho. Após, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediatra indica um exame a cada 6 meses nos dois primeiros anos de vida, e depois, se tudo normal, um exame anual até os 8-9 anos, época em que termina o desenvolvimento da visão.