Gabriela U. Eckert Oftalmopediatria e Estrabismo

Retinopatia da Prematuridade

Especialista em Diagnóstico Preciso e Tratamento Personalizado

ENTENDA MAIS SOBRE:

Retinopatia da Prematuridade

O que é a Retinopatia da Prematuridade (ROP)?

A Retinopatia da Prematuridade (ROP) é uma doença vasoproliferativa da retina que ocorre em recém-nascidos prematuros. Ela resulta de distúrbios complexos na retina imatura, que ainda não completou seu desenvolvimento vascular, levando a uma formação anormal.

Os principais fatores de risco para ROP são prematuridade e baixo peso ao nascer. Outros fatores de risco incluem flutuação nos níveis de oxigênio nas primeiras semanas de vida, ser pequeno para a idade gestacional, hemorragia intraventricular, transfusões sanguíneas, sepse e outros.

Para identificar precocemente a ROP, todos os bebês nascidos com idade gestacional ≤ 32 semanas e/ou peso ≤ 1500g devem passar por avaliação da retina sob dilatação pupilar por volta da 4ª a 6ª semana após o nascimento. O exame deve ser repetido até que a formação da retina esteja completa.

A ROP é classificada em estágios de 1 a 5 de acordo com o Comitê para Classificação de Retinopatia da Prematuridade. Os estágios são os seguintes:

 

Estágio 1: presença de linha de demarcação entre a retina vascularizada e a avascular.

Estágio 2: linha de demarcação elevada, formando uma prega.

Estágio 3: presença de prega de retina + vasos anormais próximos à ela (neovasos).

Estágio 4: estágio 3 + descolamento parcial da retina.

Estágio 5: Descolamento total da retina.

Nos estágios iniciais (1 e 2), que são os mais prevalentes, a ROP regredirá espontaneamente em 80-90% dos casos. No estágio 3 ou nos estágios leves com doença plus importante, a taxa de regressão espontânea é menor, e o risco de sequelas visuais é maior. Nestes casos, é indicado o tratamento com laser ou medicações antiangiogênicas para evitar a progressão para formas mais graves (estágios 4 e 5), onde o tratamento só pode ser realizado através de cirurgia vitreorretiniana, com uma baixa porcentagem de sucesso visual.

Mesmo nos casos em que houve regressão completa da ROP, a criança pode apresentar necessidade de usar óculos, estrabismo (desvio dos olhos) ou alterações de retina mais tardiamente. Portanto, esses pacientes devem ser acompanhados a longo prazo após a regressão da ROP.

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